A tal malandragem
A arte de flanar rareia. Vejo-me por vezes capturado em certos enquadramentos, e, em seguida, uma insânia me consome. Sinto saudade da verdadeira loucura. Não essa angústia adulta que às vezes rouba meu sono e abate meu sorriso. Não essa noção de responsabilidade que muitas vezes traz o cogitar antes de qualquer coisa. Não esse sentimento instituinte de falta. Quero o vário, o múltiplo, a coragem e umas asas grandes.