18 junho 2011

Sintoma


Certa tarde, eu lia na praça Maracanã. Passou um homem jovem e parou bem no centro dela. Juntou as mãos como se empunhasse uma ferramenta. Olhando para todos os lados, fazia movimentos longitudinais enquanto repetidamente gritava: "O peso do mundo!".
Quase juntei-me a ele.